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Matéria - Jornal de Jundiaí

Estamos vivendo um efeito pós-pandemia, uma pandemia maior do que a epidemiológica. Nosso problema não está na economia, não está na política. Está nas consequências que o medo gerou na mente das pessoas.

São Paulo é a cidade com maior incidência de transtornos mentais no mundo, atingindo 29,6% da população; sendo que a ansiedade é a mais comum, afetando 19,9% dos paulistanos, apontam dados do Instituto Nacional de Saúde Social. O cenário no mundo não é diferente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada dez pessoas sofre de algum distúrbio de saúde mental.

A saúde mental também impacta na economia. A depressão tem sido a principal causa de afastamento do trabalho no mundo, de acordo com a OMS. As doenças mentais acompanham a humanidade há anos, mas com a pandemia, o cenário se agravou.

Estudos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) apontam que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia; 34% dos fumantes passaram a fumar mais e 17,6% das pessoas aumentaram o consumo de álcool.